FMS divulga o fluxo de atendimento para casos de AVC

Fonte: ASCOM FMS

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) requer identificação dos sintomas e atendimento rápido para aumentar as chances de recuperação e minimizar sequelas. Com o objetivo de garantir um atendimento eficiente e ágil, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) divulga o fluxo de atendimento para esses casos e orienta que as pessoas acionem o SAMU que presta  o atendimento inicial e encaminha o paciente para o hospital correto.

Primeiramente, é necessário que as pessoas reconheçam os sinais de um AVC. Os principais sintomas incluem: Fraqueza ou dormência em um lado do corpo, especialmente no rosto, braço ou perna. Dificuldade para falar ou entender a fala. Problemas de visão em um ou ambos os olhos. Dificuldade inesperada para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação. Dor de cabeça intensa e súbita, sem causa aparente.

Adélia Oliveira, diretora geral do SAMU, explica o fluxo de atendimento quando a população percebe qualquer um desses sintomas: “A população deve ligar imediatamente para o SAMU (número 192), pois a nossa equipe está treinada para atender casos de AVC, utilizando uma ficha de atendimento específica. A ambulância vai encaminhar a vítima para o hospital de referência: Hospital Getúlio Vargas (HGV).”

Ela acrescenta que a equipe do SAMU se dirige ao local solicitado e, ao confirmar o diagnóstico de AVC, encaminha o paciente para o HGV. Se não houver vaga no HGV, o paciente é encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) onde aguarda até que uma vaga no HGV esteja disponível.

Importância da janela de tratamento

A "janela de tratamento" é o período crítico desde o início dos sintomas do AVC até o tratamento no hospital. Para o AVC, o tempo ideal para administração de medicamentos trombolíticos é de até 4,5 horas após os primeiros sinais. “Por isso, é importante agilizar o atendimento para que os pacientes recebam o tratamento adequado dentro do tempo da janela de atendimento e reduzir os impactos do AVC na vida dos pacientes”, finaliza Adélia.