Nesta terça-feira, 4, é comemorado o dia do agente comunitário de saúde (ACS). Esse profissional é essencial no serviço público de saúde por trabalhar com visitas domiciliares, com atividades de prevenção de doenças, pela promoção da saúde, a partir dos referenciais da educação popular em saúde e das diretrizes do SUS. Na tarde de hoje a FMS faz atividade a partir das 14h, no Clube do Servidor, com atividades de lazer e de integração desses profissionais.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) conta com o trabalho de 1.366 agentes de saúde que fazem parte das equipes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF). O agente comunitário de saúde tem um papel muito importante no acolhimento como membro da equipe Estratégia Saúde da Família. 

A gerente da Regional Norte da FMS, Gardene Lacerda, destaca a função dos agentes. “Entre outras atividades a busca ativa com a visitação às pessoas favorece o contato direto com as pessoas. Esses profissionais são fundamentais em todo o processo de mediação da saúde porque acompanham os casos de doenças como hipertensão, diabetes, hanseníase, verificação de esquema vacinal e fazem um tipo de ponte entre o cidadão e os serviços de saúde”, diz.

Gardene cita que a ação de hoje faz parte do projeto “Acolher para melhor atender na atenção Básica (AMAB)”. “É um projeto que visa a harmonia no ambiente de trabalho, favorecer a melhoria das práticas de relacionamento interpessoal e no atendimento ao público”.

O agente comunitário de saúde Fernando Ferreira Vasconcelos, da UBS Betinho, no Parque Vitória, zona Sul, fala sobre o trabalho que realiza. “Sou agente há mais de nove anos e gosto de cuidar das pessoas. A meta é visitar  750 pessoas por mês e nas visitas descobrimos como anda a saúde das pessoas e os cuidados que cada um necessita”, fala.

Oficialmente implantado pelo Ministério da Saúde em 1991, o então Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) teve início no fim da década de 80 como uma iniciativa de algumas áreas do Nordeste (e outros lugares, como o Distrito Federal e São Paulo) em buscar alternativas para melhorar as condições de saúde de suas comunidades. Era uma nova categoria de trabalhadores, formada pela e para a própria comunidade, atuando e fazendo parte da saúde prestada nas localidades.