FMS encerra vacinação contra a gripe e campanha não será prorrogada na capital

Encerrou na última sexta-feira a vacinação contra a Influenza, mais conhecida como gripe. Em Teresina, não haverá prorrogação da campanha. Agora, a Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio das equipes Estratégia Saúde da Família (ESF), fará uma busca ativa na atenção básica para que as doses restantes sejam aplicadas nas pessoas pertencentes aos grupos prioritários que não atingiram a meta.

“Teresina praticamente atingiu a meta da vacinação, com 78,78% das pessoas dentro dos grupos com direito à vacina imunizadas, e o resultado da campanha foi satisfatório. Apenas alguns grupos ficaram descobertos. Para garantir a imunização desse público é que vamos fazer a busca ativa esta semana. Dessa forma, com o encerramento da campanha, a vacina não estará mais disponível nos postos, e será direcionada exclusivamente para essas pessoas identificadas pela Estratégia Saúde da Família do grupo prioritário, que por algum motivo não se vacinou”, explica Francisco Pádua, presidente da FMS.

O presidente informa que as maternidades da cidade também disponibilizarão por mais uma semana a vacinação para as gestantes e puérperas que estejam internadas. “Como as gestantes e puérperas fazem parte do grupo que precisamos concluir a vacinação, estaremos vacinando aquelas que estão internadas nas maternidades, garantindo a imunização desse público”, afirmou.

A vacina – que protege contras os vírus causadores das gripes A H1N1, H3N2 e B – é segura e os riscos de efeitos colaterais são mínimos. Trata-se de uma doença que pode se tornar porta de entrada para diversas complicações, especialmente nos grupos vulneráveis que estão sendo contemplados pela campanha. “Existem evidências de que a vacinação reduz em pelo menos dois dias o tempo de hospitalização, um benefício substancial tanto do ponto de vista individual, quanto para a sociedade. Portanto, é que estaremos garantindo a imunização total dos grupos considerados vulneráveis para a doença”, destaca Francisco Pádua, presidente da Fundação Municipal de Saúde.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.