Unidade Básica promove atividade de práticas complementares em Saúde

A Unidade Básica de Saúde (UBS) do Poty Velho, zona Norte, foi palco na manhã desta segunda-feira (2) da abertura da 1ª Semana Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde de Teresina. O evento segue até o dia 6 de maio com vasta programação. Os objetivos das atividades realizadas são os cuidados em saúde nos dias de hoje que devem ir além da medicina convencional e englobam a promoção e prevenção de várias formas.

A programação conta com rodas de terapia comunitária e prática de massagens, yoga, acupuntura, taichi, biodança, entre outras atividades de medicina alternativa. Serão também promovidas oficinas de plantas medicinais, além do preparo e manejo de Lambedouros. “Muito bom esse tipo de iniciativa. Nós nos sentimos bem e revitalizadas com esse tipo de promoção em saúde”, disse Mara Beatriz, estudante de 23 anos, que foi à UBS do Poty Velho conferir as atividades disponíveis no dia de hoje.

A Semana de Práticas Integrativas em Saúde está sendo realizada em todo o país em comemoração aos 10 anos da incorporação de Política de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) ao Sistema Único de Saúde (SUS). “O objetivo é tornar conhecidas as terapias e abordagens, bem como mobilizar os usuários de serviços e gestores para implementar, ampliar e favorecer a humanização e a melhoria de cuidado em saúde”, afirmou Nancy Loiola, enfermeira da UBS Poty Velho, enfatizando que a unidade de saúde onde ela trabalha promove práticas integrativas em saúde durante todo o ano.

“Nós sempre fazemos uma vez por mês rodas de terapia em grupo, dinâmicas de resgate de autoestima. E toda semana temos grupos de combate à obesidade, dança, exercícios funcionais e agora teremos oficinas de chás medicinais”, explanou ela.

O evento de hoje na UBS do Poty Velho foi uma parceria entre Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a ONG Instituto Maria dos Prazeres e outras instituições. As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde contemplam sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, que envolvem abordagens para estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras. “A ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade”, falou Nancy Loiola.