A Fundação Municipal de Saúde (FMS), em parceria com a FUNASA, promove durante todo o dia de hoje (19) mais uma capacitação para controle e prevenção da dengue, zika e chikungunya. Em sua oitava edição, o curso visa formar multiplicadores de conhecimento no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças.

Aproximadamente 30 pessoas estão participando deste curso, que capacitou mais de 1.500 pessoas. “Participam hoje representantes das escolas, Unidades Básicas de Saúde, sindicatos, hospitais públicos e privados, Advocacia Geral da União e redes de supermercados”, informa Júlia Rocha, chefe do Núcleo de Educação em Saúde da FMS (NESC).

Qualquer pessoa que deseja atuar em sua comunidade ou local de trabalho disseminando conhecimentos sobre dengue, zika e chikungunya, pode participar. “Estão previstas mais quatro capacitações nos dias 26 de abril e 03, 11 e 24 de maio”, informa Julia Rocha. As inscrições podem ser feitas no NESC ou pelo emailnesc.fms@gmail.com, por meio de preenchimento da ficha de inscrição.

A enfermeira Nancy Loiola, da Estratégia Saúde da Família, está participando do curso e ressaltou a importância de que os profissionais de saúde tomem parte destas ações. “As coisas estão mudando e cada dia e precisamos nos informar. Por exemplo, os casos de microcefalia relacionados à zika são uma novidade para nós, e precisamos trabalhar junto à comunidade para evitar o aumento dos casos”, justificou a enfermeira, que já realiza atividades educativas como rodas de conversa na Unidade Básica de Saúde e teatro nas escolas, além de caminhadas para recolher lixo nas ruas do bairro Poty Velho, onde trabalha.

 O curso tem carga horária de oito horas, sendo quatro horas de aula teórica e quatro horas de aula prática para cada turma. A parte teórica é ministrada por uma médica, Amariles Borba, dois infectologistas, Amparo Salmito e Kelsen Eulálio, um neurologista, Marcelo Adriano Vieira, uma educadora em saúde, Raimunda Nonato e uma bióloga, Júlia Mesquita Rocha.

Já a parte prática do curso é operacionalizada pela médica veterinária e gerente de Zoonoses, Oriana Bezerra. “É muito importante que o curso seja feito completo, pois é na parte prática que os participantes vivenciam as ações de prevenção e controle ao Aedes aegypti”, destaca Júlia Rocha.