BUSCA ATIVA
FMS realiza Mutirão de Manchas com busca ativa de casos de hanseníase
Em 2018 foram detectados 26 casos novos de hanseníase nesta faixa etária o que corresponde a uma taxa de 12,7 casos/100.000 habitantes
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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizará neste sábado, 21, Mutirão de Manchas, que é uma busca ativa de casos de hanseníase. A atividade acontecerá em todas as zonas da cidade de 8h às 13h. Na região Centro/Norte será no Ambulatório do Hospital Mariano Castelo Branco (HMCB); na região Sudeste na Unidade Básica de Saúde Reginaldo Castro/Renascença; na região Sul o mutirão da mancha acontecerá no Ambulatório do Hospital Geral do Promorar. Na região Leste acontecerá na Unidade Básica de Saúde Piçarreira (durante o Teresina em Ação), onde acontecerá a abertura do evento.
Considerada a enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. Trata-se de uma doença infectocontagiosa que se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É causada por uma bactéria, o bacilo de Hansen, e a transmissão acontece por pequenas gotas de secreção que saem na respiração, por meio da fala, tosse e espirro da pessoa doente, que ainda não iniciou o tratamento.
“Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas. Uma vez iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a hanseníase, então não é preciso ter receio de dar um abraço, um aperto de mão ou se sentar no mesmo local que uma pessoa em tratamento”, diz Svetlana Coelho, da Diretoria de Vigilância em Saúde da FMS.
Teresina, apesar da tendência de redução dos casos, ainda apresenta altos coeficientes de detecção de Hanseníase, continuando a ser um grave problema de saúde pública, portanto todos os esforços devem ser somados para o enfrentamento da doença nas três instâncias do Sistema Único de Saúde seja federal, estadual ou municipal.
Teresina tem mantido uma série histórica de hiperendemicidade. No ano de 2018 foram diagnosticados 350 casos novos de hanseníase na população geral o que corresponde a uma taxa de detecção de 40,6 casos/100.000 habitantes, em comparação com a média nacional de 12,23 casos/100.000 habitantes é cerca de quatro vezes maior.
Outro indicador que se destaca é a taxa de detecção em casos menores de 15 anos, ou seja os casos de Hanseníase Infantil. Em 2018 foram detectados 26 casos novos de hanseníase nesta faixa etária o que corresponde a uma taxa de 12,7 casos/100.000 habitantes. A prevalência de Hanseníase Infantil significa transmissão recente da doença por possível contato com pessoas doentes não tratadas, manutenção da endemia, bem como severidade da doença se não for detectada de forma precoce e tratada oportunamente.
Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS
Endereço Web: https://site.fms.pmt.pi.gov.br/noticia/2845/fms-realiza-mutirao-de-manchas-com-busca-ativa-de-casos-de-hanseniase
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