Este ano, mais de 80 mil atendimentos já foram realizados nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em Teresina. Nossa cidade dispõe de duas UPAs em funcionamento atualmente, uma no bairro Promorar e outra no bairro Renascença, ambas administradas pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Tratram-se de unidades que servem como intermediárias entre Unidades Básicas de Saúde e Hospitais. De janeiro a abril de 2018 foram 83.170 atendimentos nas duas UPAs, que são estruturadas para atender casos de grande parte das urgências e emergências, como crises de hipertensão, febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Elas funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e sem necessidade de agendamento prévio, ajudando assim a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais.

Somente a UPA do Promorar conta com 190 profissionais, dos quais 56 são médicos, 24 enfermeiros, sete dentistas, entre outros. Já a UPA do Renascença conta com 220 funcionários, dos quais 41 são médicos, 24 enfermeiros, técnicos e outros profissionais. Por turno, cada UPA mantém uma média de seis a oito médicos de plantão, que atendem nas especialidades de clínica geral, pediatria, ortopedia e cirurgia geral.

As UPAs trabalham com o sistema de classificação de risco, em que o paciente é não é atendido por ordem de chegada e sim de acordo com a gravidade do problema, em casos que são identificados por cores. Atualmente, a maioria dos casos atendidos são os de categoria verde, aqueles considerados mais simples. "Este é um período sazonal, a quantidade de atendimentos aumenta nesta época de ano devido à maior incidência de viroses como conjuntivite e gripes", informa Gina Nogueira. “Nesta época, os médicos estão atendendo uma média de 70 a 100 pacientes num plantão de 12 horas”, comenta ela.

O sistema de classificação de risco auxilia na resolutividade destas unidades. “Quando o paciente chega às UPAs, os profissionais prestam socorro e detalham o diagnóstico”, explica Gina Nogueira. “Após a estabilização, ele é transferido pela regulação do SUS para os hospitais de bairro, para dar continuidade no tratamento. Tem paciente que nem há essa necessidade e já recebe alta, e às vezes ele volta apenas para ser reavaliado e verificar se ele respondeu bem ao antibiótico, porque têm condições de ser tratado em casa”, conta a diretora.