HANSENÍASE

Mutirão de hanseníase e ações educativas marcam o Janeiro Roxo em Teresina

Panfletagens e diagnósticos fazem parte da programação

Mutirão de hanseníase e ações educativas marcam o Janeiro Roxo em Teresina

O último domingo de janeiro é o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, que encerra o Janeiro Roxo, mês dedicado à divulgação e orientação sobre a doença. Em alusão à data, da Fundação Municipal de Saúde organizou uma série de ações preventivas e educativas em relação ao tema.

Nos dias 26 e 29 de janeiro as equipes da FMS estarão realizando panfletagem e dando orientações aos transeuntes da praça João Luís Ferreira (dia 26) e Shopping da Cidade (dia 29). Segundo o infectologista Carlos Gilvan Nunes , chefe do Núcleo de Doenças Negligenciadas da FMS, o objetivo é difundir informações sobre as características, prevenção e a importância do diagnóstico precoce, bem como sensibilizar quanto à eliminação do estigma e preconceito.

Já no dia 27 de janeiro (sábado), acontece o mutirão de detecção da doença na clínica dermatológica do Hospital Getúlio Vargas, das 7h às 12h. O atendimento será de livre demanda, ou seja, qualquer pessoa com sintomas de hanseníase pode comparecer – basta levar seu cartão do SUS. “No mutirão, os casos suspeitos serão identificados e o tratamento será instituído em caso de confirmação”, esclarece Carlos Gilvan Nunes.

Além disso, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) os profissionais da Estratégia de Saúde da Família estarão realizando atividades de Busca Ativa de pacientes com manchas suspeitas, avaliação de contatos intradomiciliares, e atividades educativas que possam contribuir para a redução do estigma e do preconceito que permeiam a doença.

A FMS participa ainda do I Workshop Estadual em Hanseníase, no qual haverá o Lançamento do Boletim Epidemiológico de Hanseníase de Teresina(2001-2016), feito em parceria entre FMS, Universidade federal do Piauí (UFPI) e Secretaria Estadual de Saúde. Será no dia 25 de janeiro no auditório da FACIME, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Dados

Dados parciais da FMS indicam que em 2017, 384 novos casos de hanseníase foram diagnosticados em Teresina, com taxa de 38,8/ 100.000 habitantes. “É um número que acompanha as tendências nacionais de detecção”, esclarece Carlos Gilvan Nunes, que chama atenção para o números entre menores de 15 anos, 32 novos casos no ano passado. “Casos nesta faixa etária precisam ser trabalhados, tanto no diagnóstico precoce para evitar as complicações da doença como no rastreamento de todos os contatos intradomiciliares da busca do foco principal da doença dentro daquele domicílio”, explica o médico.

A hanseníase é uma doença de transmissão por via aérea, geralmente intradomiciliar. Ela se manifesta principalmente através de manchas de pele, que podem variar nas formas e colorações mas que são acompanhadas de diminuição da sensibilidade no local. O diagnóstico é clínico e gratuito, realizado na UBS mais próxima do domicílio do paciente, e pode durar de 6 a 12 meses dependendo da forma da doença.

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

Endereço Web: https://site.fms.pmt.pi.gov.br/noticia/1798/mutirao-de-hanseniase-e-acoes-educativas-marcam-o-janeiro-roxo-em-teresina