Os hospitais municipais de Teresina realizaram 1.081.781 atendimentos de urgência em 2017. Os dados são da Fundação Municipal de Saúde (FMS), responsável pela administração destas unidades na capital.

Em 2017, os hospitais municipais realizaram 50.298 internações, sendo 22.551 nos hospitais de pequeno e médio porte. Nestes estabelecimentos, foi observada uma taxa de ocupação hospitalar – indicador da média de permanência dos leitos clínicos e pediátricos – de aproximadamente 67%. Já os ambulatórios destes hospitais realizaram no último ano um total de 147.568 consultas, em diversas especialidades.

Foram realizadas 17.414 cirurgias em toda a rede municipal, das quais 12.399 foram só no HUT. As cirurgias incluem todas as especialidades, inclusive cesárias e curetagens. Atualmente, os hospitais que realizam cirurgias são o HUT e Dirceu II, além as quatro maternidades municipais – Buenos Aires, Promorar, Satélite e Maternidade Wall Ferraz.

“Nossa cidade é uma das únicas capitais do Brasil com este número de portas abertas, e o objetivo da FMS é melhorar mais ainda o acesso à população”, conta Jesus Mousinho, diretora de Atenção Especializada da FMS. Para isso, estão disponíveis atualmente 11 hospitais municipais, sendo cinco de pequeno porte: Mariano Castelo Branco na Santa Maria da CODIPI; Dr. Ozéas Sampaio no Matadouro; Hospital do Parque Piauí e da Primavera. De médio porte são os hospitais dos Buenos Aires, Promorar, Satélite, Wall Ferraz, Monte Castelo e Alberto Neto (no bairro Dirceu II), e o Hospital de Urgências de Teresina Dr. Zenon Rocha, que é de grande porte.

Os hospitais de pequeno porte são aqueles que possuem capacidade normal ou de operação de até 50 leitos. São considerados de médio porte aqueles que possuem entre 51 e 150 leitos e os hospitais de grande porte são os que possuem a partir de 151 leitos. Teresina possui atualmente 1022 leitos disponíveis, sendo 591 nos hospitais de bairro e 431 no HUT.

Classificação de risco

Esta classificação dos hospitais, atrelada ao sistema de classificação de risco adotado por eles, permite um direcionamento adequado do paciente ao local correto. A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emergência, que visa avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. Ou seja, trata-se da priorização do atendimento, após uma complexa avaliação do paciente por profissional capacitado.

Segundo Jesus Mousinho, a adesão ao sistema atende ao propósito da FMS de melhorar o acesso das pessoas à rede de saúde, desde a porta da atenção básica até a alta complexidade dos hospitais.