COMBATE AO MOSQUITO

FMS conclama a população para eliminar as arboviroses

A solução é combater o mosquito Aedes aegypti

O combate ao Aedes aegypti e Aedes albopictus, mosquitos transmissores das arboviroses, que são doenças como zika, dengue e chikungunya, deve ser praticado em cada residência, numa colaboração entre população e poder público. Diante disso, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) pede a ajuda de todos para evitar os casos destas doenças.
Até hoje (01), Teresina notificou 1524 casos suspeitos de dengue, 701 de chikungunya e 88 de zika. Comparativamente, no ano de 2016, foram notificados em Teresina 3128 casos de dengue, 1160 de chikungunya e 253 de zika. “fazendo um levantamento rápido, observamos que dos 10 bairros com mais casos de dengue na capital, sete são na zona Norte”, informa Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS. 
Autoridades de saúde nacionais alertam sobre o risco do aumento de casos no país inteiro para os próximos anos. Isso ocorre porque a quantidade dos mosquitos transmissores vêm aumentando no Brasil e não somente em Teresina. “O Aedes albopictus tem uma característica diferente do Aedes aegypti: ele se alimenta tanto de sangue humano quanto de outros animais. Então, com mais acesso à alimentação ele vai se reproduzir mais rápido, e os vírus também vão ser reproduzidos numa velocidade maior. Portanto, a possibilidade e o risco de aumentar os números das arboviroses se torna cada dia maior com a presença de dois mosquitos trnamissores”, explica a diretora.
Segundo Amariles Borba, Zika e Chikungunya são ameaças que chegaram ao Brasil há cerca de dois anos, por isso ainda são consideradas como novas pelas epidemiologia. “O número de casos ainda é considerado pequeno, então há um número maior de pessoas suscetíveis a adoecer”, explica. “Além disso, o conhecimento científico demonstra que um mosquito só pode estar contaminado por mais de um vírus, o que aumenta o risco”, completa a diretora. 
  
Diante da falta de medicamentos para eliminar o vírus, a solução é não criar os mosquitos. “Em todos os casos de arboviroses que investigamos, a residência do paciente apresenta criadouros, em alguns lugares mais de um. Então para controlar estas doenças precisamos que a população coopere”, pede Amariles Borba. Ela ressalta que para isto basta estarmos atentos às nossas próprias casas, bem como apartamentos e prédios públicos e locais de trabalho.
“Hoje, controlar as arboviroses depende mais da atitude de cada um de nós como cidadão e como ser humano”, finaliza a diretora.
Ações
O poder público por sua vez está tomando medidas preventivas para evitar este aumento. Toda semana, é  realizada a Faxina nos Bairros, atividade de limpeza e educação que recolhe o lixo com potencial de acumular água e se tornar criadouro do mosquito, em especial os de grande porte que não podem ser recolhidos pela coleta de rotina. São realizadas ainda atividades de rotina em escolas e órgãos públicos e privados para orientar a população quanto aos cuidados básicos, além de vistorias regulares a residências e pontos estratégicos como pequenas borracharias, sucatas, hortas comunitárias, cemitérios e imóveis abandonados.
 

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

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