Comunidade do Parque Piauí celebra 41 anos de hospital

Usuários, servidores e população do Parque Piauí se reuniram hoje (31) em uma festa de comemoração pelos 41 anos do hospital do bairro. O evento contou com serviços de saúde e ação social, como uma forma de mobilizar a comunidade. O local é administrado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Foram oferecidos serviços como corte de cabelo, limpeza de pele, maquiagem, emissão de RG, orientação sobre saúde bucal, aferição de pressão arterial e glicemia. Os participantes tiveram acesso ainda a orientações sobre programas sociais e direitos previdenciários. “Eu estou sempre aqui fazendo acompanhamento de minha diabetes e hoje vim medir minha glicemia e pressão”, conta o usuário Gilseman Leal.

Ainda em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, foi montado um espaço chamado “Teresina sem Cigarro”, em que foram ofertadas atividades de terapia ocupacional e exposto o programa de combate ao tabagismo que funciona no local. Foi realizado ainda um momento religioso e um café da manhã com apresentações musicais. O hospital contou com apoio da Secretaria de Segurança, INSS e faculdades.

“São 41 anos de prestação de serviço tanto aqui para o parque Piauí como para comunidades vizinhas e cidades do interior do estado que os procuram. Em celebração, estamos oferecendo todos estes serviços de forma gratuita hoje”, informa a diretora Dulce Silva.

O Hospital do Parque Piauí começou seu funcionamento como posto de saúde, tendo sido ampliado e reinaugurado em 26 de maio de 2003. “Este hospital tem história, ele foi adequado de acordo com as mudanças nas necessidades do bairro”, conta o presidente Sílvio Mendes, que já administrava a FMS à época da reforma. O líder comunitário Gerson Leal destacou o diálogo entre a Prefeitura de Teresina e a comunidade na implantação destas melhorias.

Atualmente, o hospital oferece serviços ambulatoriais e hospitalares, atende urgência e emergência nas áreas de clínica geral, pediatria e dentista de urgência. Ele conta ainda com o programa de combate ao tabagismo, que funciona desde 2010. Os pacientes participam de sessões realizadas com análise de dados clínicos para saber a necessidade de uso de medicamentos e respeitando a individualidade de cada um. Também são distribuídos medicamentos durante o tratamento. A procura por atendimento é espontânea, a pessoa deve procurar o serviço social do hospital para fazer a inscrição.