FMS prepara profissionais para a campanha de vacinação contra a Influenza

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) já está realizando os preparativos para a campanha de vacinação contra a Influenza (também conhecida como gripe) em Teresina. Na manhã de hoje (05) foi realizada uma reunião com os enfermeiros da Saúde da Família (ESF) para a orientação sobre as estratégias a serem adotadas em 2017.

“O objetivo da reunião é dar ciência aos profissionais de saúde sobre a campanha e também as mudanças de 2017”, conta a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba. A campanha se inicia no dia 17 de abril e segue até 26 de maio, com o dia de mobilização nacional marcado para o dia 13 de maio. Neste período, todas as 104 salas de vacina da capital estarão vacinando contra os tipos mais graves da doença, que são os tipos B, A H1N1 e A H3N2. A imunização tem validade de um ano.

Para este ano, mais um grupo terá direito à vacina contra a gripe, que é a dos professores da rede pública e privada, mediante comprovação de sua profissão. Os outros grupos prioritários são as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

Outra modificação é a meta de vacinação, que este ano é de 90% do público-alvo, estimado em 178.981 pessoas na capital. “Com a vacinação, podemos reduzir de internações, complicações e mortes, especialmente nos grupos vulneráveis que estão sendo contemplados pela campanha”, diz Amariles Borba. “Existem evidências de que a vacinação reduz em pelo menos dois dias o tempo de hospitalização, um benefício substancial tanto do ponto de vista individual, quanto para a sociedade”, completa a diretora.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.