AUTISMO

Musicoterapia no tratamento do autismo é tema de palestra na UBS Poti Velho

Projeto “Autismo: O que é e como tratar?” vai até setembro de 2017 e proporciona encontros mensais

Musicoterapia no tratamento do autismo é tema de palestra na UBS Poti Velho

A Equipe de Saúde da Família turno tarde da Unidade Básica de Saúde (UBS) Poti Velho, zona Norte, irá realizar na próxima quarta-feira (05), a partir das 14h30, a palestra “Música, Autismo e Musicoterapia”. A atividade faz parte do projeto Autismo: O que é e como tratar?, que é realizado mensalmente na unidade.
 
O projeto é desenvolvido pela UBS em parceria com a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e uma clínica particular da capital. “Nosso público alvo são os familiares de pessoas com autismo, profissionais de saúde e educadores”, expõe a enfermeira da Equipe Saúde da Família Nancy Loiola. A palestra desde mês vai abordar o uso da música no tratamento do transtorno e como aliar ao desenvolvimento de seus portadores. Ela será ministrada por Nydia do Rego Monteiro, musicoterapeuta e especialista em musicoterapia e neuroreabilitação.
 
A palestra é gratuita e a demanda é espontânea, ou seja, profissionais ou familiares interessados podem participar da atividade sem prejuízos. “Só faremos um cadastro do nome da pessoa e onde ela mora ou trabalha. Estamos convidando todas as pessoas que convivem com pessoas com autismo, familiares e profissionais para discutirmos o tema e dividirmos experiências para melhor tratar essas pessoas. Sabemos que o autismo está, inclusive, com nova denominação. Chamado de espectro, pelo fato de existirem muitas peculiaridades de cada indivíduo que tem o transtorno”, lembra Nancy.
 
O projeto “Autismo: O que é e como tratar?” vai até setembro de 2017 e proporciona encontros mensais. Segundo cartilha específica para Autismo do Ministério da Saúde, o autismo é considerado uma síndrome neuropsiquiátrica. Embora uma etiologia específica não tenha sido identificada, estudos sugerem a presença de alguns fatores genéticos e neurobiológicos que podem estar associados ao autismo (anomalia anatômica ou fisiológica do SNC; problemas constitucionais inatos, predeterminados biologicamente). Fatores de risco psicossociais também foram associados. Nas diferentes expressões do quadro clínico, diversos sinais e sintomas podem estar ou não presentes, mas as características de isolamento e imutabilidade de condutas estão sempre presentes.
 
O quadro, inicialmente, foi classificado no grupo das psicoses infantis. Na tentativa de diferenciação da esquizofrenia de início precoce, prevaleceu o conceito de que os sinais e sintomas devem surgir antes dos três anos de idade, e os três principais grupos de características são: problemas com a linguagem; problemas na interação social; e problemas no repertório de comportamentos (restrito e repetitivo), o que inclui alterações nos padrões dos movimentos.
 

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

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