Direitos dos servidores é pauta de reunião com Presidente da FMS

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes, se reuniu na manhã de hoje (20) com representantes dos sindicatos dos servidores municipais, dos enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e agente de portaria da rede municipal  saúde.  Em pauta, o pagamento de insalubridade destes servidores e outras reivindicações.

Na reunião, foi acordado que os funcionários com insalubridade suspensa por conta de um parecer técnico devem elaborar uma contestação escrita e acionar administrativamente ou judicialmente a FMS, que pagará o que for de direito. “Todos os servidores cujo direito à insalubridade for constatado receberá conforme a lei” garante o presidente. A FMS se mostra aberta a negociações e correções de eventuais erros de avaliações, com a devida comprovação. 

Quanto às categorias que reivindicam o pagamento de insalubridade, a FMS já formalizou uma comissão para realizar uma análise, que tem até dia 19 de maio para elaboração de laudo. Por sugestão do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), serão indicados três peritos para acompanhar esta avaliação.

Em atendimento a outras pautas reivindicadas, a FMS anunciou que vai comprar com recursos próprios cinco ambulâncias e se comprometeu ainda a renovar a frota de carro do SAMU, que será discutida em reunião com o Ministro da Saúde na próxima quinta-feira (23). O abastecimento dos hospitais já foi normalizado, após reunião com os fornecedores no último sábado (18).

Caso as categorias decidam voltar aos seus postos de trabalho após assembleia que será realizada hoje, a FMS se compromete a não descontar o dia de trabalho interrompido. Se a greve continuar, os dias parados serão descontados. “O maior patrimônio da Prefeitura de Teresina são seus servidores, e a eles serão garantidos os direitos dentro da lei”, finaliza ele.

Segundo Sílvio Mendes, a saúde municipal tem nos seus quadros um total de 11.038 servidores, dos quais 7194 recebiam gratificação de insalubridade. Após a reavaliação, este número passou para 6907. “Devemos frisar que não houve apenas  cortes, mas também um reajuste nos valores de 20 para 40% e vice-versa, de acordo com a legislação”, informa o diretor de Recursos Humanos da FMS, Nonato Moura.