Bairros Marquês e Parque Ideal recebem 50ª edição da Faxina nos Bairros

Em atividade desde 2015, a Faxina nos Bairros chega a sua 50ª edição amanhã (04) percorrendo a cidade em busca de potenciais criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. Desta vez, os bairros Marquês e Parque Ideal receberão as equipes de limpeza e educação em saúde da Prefeitura de Teresina, a partir das 8h da manhã.

Realizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) em parceria com as Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUS), a faxina tem os objetivos de sensibilizar a população para criar o hábito semanal de vistoria do seu imóvel e proporcionar à população a retirada de utensílios inservíveis, principalmente aqueles que a coleta de lixo diária não retira.

As equipe de educação em saúde e limpeza da Prefeitura estarão nos locais citados orientando ainda mais as pessoas de como manter os ambientes longe de focos do Aedes aegypti. Simultaneamente, caminhões de limpeza recolherão os entulhos que podem acumular água e farão a capina das ruas. “Aquelas pessoas que não tem condição de pagar carros para levar esses tipos de materiais que não são recolhidos durante a coleta de lixo rotineira terão a oportunidade de colocar na calçada”, enfatiza Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses de Teresina.

No bairro Marquês, as equipes terão como ponto de partida a praça do bairro e percorrerão o quadrante formado pelas ruas Primeiro de Maio, Alameda Parnaíba, Treze de Março, Clodoaldo Freitas, Anísio de Abreu, Pernambuco, Ferrovia e Avenida Jacob Almendra. Já o Parque Ideal passa pela segunda etapa de sua limpeza, em que será contemplado o quadrante das avenidas Joaquim Nelson, Noé Mendes e as ruas Jornalista Lívio Lopes e Farmacêutico José Pereira Lopes. O ponto de partida será na Praça do Parque Itararé.

A Faxina nos Bairros já percorreu 87 regiões da capital, recolhendo um total de 4744 toneladas de lixo. Só na última edição, realizada no dia 11 de fevereiro, foram 44 toneladas de lixo recolhidas, sendo 16 no bairro Redenção (zona Sul) e 28 no Uruguai (zona Leste). “Para que estes números continuem satisfatórios, a população deve colaborar com nosso trabalho, fazendo a limpeza interna de suas casas e descartando os potenciais criadouros”, diz a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba. “Nesta época de chuvas devemos estar ainda mais atentos, pois mesmo uma tampa de garrafa pode ser ambiente para a reprodução do mosquito”, finaliza ela.