Bloco de rua marca folia de carnaval do CAPS Norte

A alegria reinou na manhã de hoje (22) no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II Norte. Foi a festa de carnaval do local, que reuniu usuários, familiares e profissionais de saúde em um bloco que percorreu as ruas do bairro Água Mineral com muita folia.

O CAPS II Norte é gerido pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina. A preparação para o evento acontece desde o início do mês, com a realização de oficinas para a fabricação de fantasias e de itens de decoração da festa. “Foi tudo produzido pelos usuários, com orientação do artesão do Centro”, informa a coordenadora Érica Machado.

O evento abriu com a participação da banda 16 de agosto, que tocou marchinhas de carnaval. O Rei e a Rainha do Carnaval de Teresina, João Paulo e Karolina Letícia, tomaram parte da festa com os foliões, que estavam caracterizados com abadás e enfeites. Também foram eleitos o Rei e a Rainha do Carnaval do CAPS. “Hoje aqui está alegria total”, conta o rei Thiago Medino.

Por fim o grupo seguiu pelas ruas dos arredores do CAPS, acompanhados de um carro de som. Segundo Érica Machado, este já é o terceiro ano que o bloco é realizado. “Estes eventos servem para socializar usuários, familiares e profissionais de saúde, promovendo um trabalho de inserção social. É um momento muito importante, pois os usuários sentem-se valorizados e integrados à sociedade”, informa a coordenadora.

A Fundação Wall Ferraz (FWF) participou com o envio de instrutores dos cursos de cabelo e maquiagem, que enfeitaram as usuárias. “Estamos achando muito interessante este trabalho, fizemos maquiagem completa de cerca de 10 mulheres”, informa a servidora Layane Fernandes.

E a folia não acaba por aqui. Amanhã (23) a partir das 14h30, será o Corso do CAPS II Sul. A programação conta com a eleição de Rei e Rainha do carnaval do local, lanche e um percurso de rua, acompanhado de carro de som.

Os CAPS são referência no tratamento para pessoas com sofrimento psíquico. São recursos em saúde mental, constituindo-se em serviços substitutivos ao modelo asilar, de assistência extra-hospitalar que diminui e procura evitar reinternações psiquiátricas, buscando a ressocialização do indivíduo. Seu objetivo é oferecer atendimento à população realizando o acompanhamento clínico e reinserção social dos usuários, contribuindo para o resgate da cidadania em função da discriminação por ser acometido de sofrimento psíquico.