População do Nova Brasília e Parque Ideal recebe mutirão de combate ao Aedes

A operação de limpeza que visa eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti continua na capital. Neste sábado, 4, a Faxina nos Bairros acontece em duas zonas da cidade, Norte e Sudeste. A população do bairro Nova Brasília e do bairro Parque Ideal precisa ficar atenta e colocar todo aquele material inservível que está armazenado no quintal e pode vir a ser foco para proliferação do mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya.

As equipe de educação em saúde e limpeza da Prefeitura estarão nos locais citados orientando ainda mais as pessoas de como manter os ambientes longe de focos do Aedes aegypti. Caminhões de limpeza recolherão os entulhos que podem acumular água. “Aquelas pessoas que não tem condição de pagar carros para levar esses tipos de materiais que não são recolhidos durante a coleta de lixo rotineira terão a oportunidade de colocar na calçada”, enfatiza Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses de Teresina.

Em 47 edições da Faxina nos Bairros 4640 toneladas de lixo foram recolhidas da cidade. Somente em janeiro foram retiradas 306 toneladas de material que tinha potencial de se tornar criadouro de mosquito. “Em 2016, o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti) apontou uma redução de 50% do IIP (Índice de infestação predial) em comparação ao ano de 2015. Acreditamos que a redução foi em virtude da intensificação das ações rotineiras de controle vetorial, como também da mobilização da sociedade, trabalhos educativos em escolas, associações de moradores, igrejas e outros, e realização das faxinas nos bairros aos sábados, durante todo o ano”, afirma Oriana Bezerra.

A faxina tem os objetivos de sensibilizar a população para criar o hábito semanal de vistoria do seu imóvel; proporcionar a população a retirada pela Prefeitura de utensílios inservíveis, principalmente eletrodomésticos em que a coleta de lixo diária não retira. Historicamente a Prefeitura realizava mutirões de limpeza, entretanto ocorriam durante o período mais crítico para proliferação do Aedes.  Então, os anos de 2014 e 2015 coletamos em torno de 550 toneladas. Em 2016, 4.726 toneladas.