As Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Teresina registraram um aumento de 74% no número de atendimentos no período de abril até julho de 2020. Foram 174.008 feitos no mês passado, enquanto que abril registrou 44.525 atendimentos na Atenção Básica. Com relação a casos específicos de pessoas com suspeita de terem contraído o novo coronavírus, o número foi quase 10 vezes maior. Em abril foram realizados 10.282 atendimentos a pacientes com sintomas da Covid-19, ao passo que em julho a quantidade subiu para 98.849.

“Durante a pandemia o serviço foi adaptado para tentar atender os diversos problemas de saúde da população. Teresina tem 91 UBS’s, sendo que 26 delas foram remanejadas para atender exclusivamente casos suspeitos de Covid-19, com seus dias e horários de funcionamento estendidos. Agora, o atendimento é de domingo a domingo, de 7h às 19h”, informa Kledson Batista, diretor de Atenção Básica da FMS.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus até o dia 5 de agosto foram realizados 58.984 testes rápidos nas Unidades Básicas exclusivas para atendimento Covid-19. Deste total, 29% dos resultados foram positivos e 71% negativos para o vírus. As equipes de saúde da Atenção Básica realizaram de março até o momento, 22.828 buscas ativas de contatos da doença.

As Unidade Básicas que não são exclusivas Covid-19 continuam seus atendimentos rotineiros, com suspensão das atividades coletivas para evitar aglomerações. São 64 UBS que atendem casos de saúde que não sejam síndromes gripais, ofertando consulta médica e de enfermagem, além de serviços de vacina, coleta de exame, curativo e entrega de medicamentos. Essas unidades também registraram um aumento nesse tipo de atendimento: foram 34.176 em abril e 73.915 em julho deste ano. “As Equipes de Saúde da Família também continuam atendendo os diversos problemas de saúde da comunidade”, ressalta o diretor.

Esta semana houve ainda o retorno da realização do exame preventivo do colo de útero nas UBS’s, também conhecido como Papanicolau. “O procedimento detecta infecções e alterações nas células do colo do útero e havia sido suspenso em decorrência da pandemia”, lembra Klédson Batista.