Uma das estratégias utilizadas pela Prefeitura de Teresina para diminuição do número de casos de dengue, zika e chikungunya na capital é a operação “Faxina nos Bairros” que chegou à sua 15ª edição no sábado (16), recolhendo um total de 2.887 toneladas de lixo da cidade. A atividade visa recolhimento semanal de material com potencial de se tornar criadouro do Aedes aegypti.

“O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro ou ao redor de casa ou de outras construções frequentadas por humanos. Ou seja, ele está sempre perto do homem. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, daí a importância de nos mantermos vigilantes e não permitirmos que o mosquito nasça”, afirma Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal da Saúde (FMS).  

No sábado (16) quatro regiões de Teresina foram percorridas para busca de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Ao todo 64 áreas da capital já foram limpas. A ação de limpeza é operacionalizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDU’s) e Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR).

“A população precisa ser parceira da atividade, colocando na calçada todo material que possa acumular água dentro das residências. Todo aquele lixo que a coleta domiciliar não recolhe.e estamos tendo resultado bastante satisfatório com a Faxina nos Bairros”, enfatiza o presidente da FMS, Francisco Pádua.

Para se proliferar o Aedes aegypti precisa de fatores propícios, como local com água limpa e parada, sombra e superfície onde o mosquito fêmea possa colocar os ovos. “Para evitar criadouros de mosquito alguns cuidados são necessários, como cobrir caixas d’água, cisternas, poços, tonéis e barris; manter calhas limpas; vedar com cimento os muros que podem acumular água; colocar no lixo objetos não utilizados que possam acumular água; colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada; não deixar pneus expostos ao tempo, nunca permitindo acúmulo de água dentro deles; usar cloro em piscinas, limpar com frequência e cobrir quando não estiverem em uso”, alerta Amariles Borba.

Ela ainda informa que se precisam limpar as bandejas externas do ar-condicionado; esvaziar garrafas, latas e baldes e guardá-los com o gargalo para baixo em local coberto; lavar semanalmente, com bucha, sabão e água corrente, os vasilhames de alimentação de animais; lavar semanalmente com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água; encher os pratinhos das plantas com areia até a borda e não deixar água acumulada sobre a laje.