PMT já resolveu quase 82% das denúncias de Foco de Dengue via Colab

A Prefeitura de Teresina, através das autoridades em Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS), estão utilizando desde dezembro de 2015 o aplicativo Colab como aliado no combate ao Aedes aegypti, mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. Até o dia 5 de abril de 2016, o aplicativo recebeu 300 demandas de possíveis focos de dengue na cidade, sendo que deste total, 245 já foram resolvidas, o que indica 81,67% de denúncias analisadas e resolvidas pelos técnicos da PMT.

“O objetivo é estimular a participação da população com denúncias de locais onde possa haver possíveis focos de larvas de mosquito, através de técnicas de georreferenciamento, ou seja, capta a localização no momento da postagem, automaticamente”, explica Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses de Teresina.

Os teresinenses podem baixar o aplicativo Colab, rede social de colaboração e cidadania, queestá disponível para Android e iOS e nasceu como uma rede social onde a comunidade pode apontar a existência de problemas que acontecem na cidade. No MonitorColab.re, a Ouvidoria da Prefeitura de Teresina tem acesso a uma lista de fiscalizações e propostas dos usuários, acompanhadas de foto, endereço físico e link na rede social para cada problema relatado, além de visualizar comentários e curtidas de outros seguidores, bem como o número de protocolo gerado a partir de cada solicitação.

Do total de 300 demandas recebidas via Colab, 26 estão encaminhadas às equipes responsáveis em ir à campo averiguar a denúncia, 29 já estão em atendimento e 245 demandas já foram resolvidas. “Estes dados são públicos e o usuário do aplicativo pode verificar.Entendemos que a participação da população é de fundamental importância para a cidade. Por isso, a Prefeitura de Teresina está sempre buscando novas estratégias de interação”, destaca o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Francisco Pádua.  

Para o prefeito Firmino Filho, o Aedes aegypti e o zika vírus são os desafios da saúde pública para 2016, especialmente por sua relação com o surto de microcefalia registrado recentemente em território nacional. Em Teresina, até 31 de março de 2016, foram notificados 55 casos demicrocefalia relacionada a infecção congênita detectada ao nascer. Deste total, 38 casos foram confirmados, 32 por critério de imagem e seis por critério laboratorial, 14 foram descartados e três ainda estão em investigação.

“O jogo mudou, e devemos usar todos os tipos de instrumentos contemporâneos pensando principalmente no futuro de nossos filhos e netos”, afirma Firmino Filho.