FMS intensifica trabalhos de educação em saúde sobre zika vírus

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) tem trabalhado de maneira permanente para esclarecer a sociedade sobre todas as formas de prevenção ao Aedes aegypti, mosquito causador da zika, doença de evolução rápida e que está relacionada ao aumento de casos de microcefalia em bebês.

“Após haver a identificação do vírus zika em amostras de sangue e de tecidos de bebês que apresentavam microcefalia ou outras malformações congênitas houve, por parte do Ministério da Saúde, a associação do vírus aos casos”, disse a médica Amparo Salmito, durante curso de capacitação para controle e prevenção de dengue, zika e chikungunya para 50 pessoas que atuam em construtoras, escolas públicas, Câmara de Dirigentes Lojistas, rede hoteleira, alunos de medicina da Universidade Estadual do Piauí e Casa Meio Norte.

A capacitação acontece desde o dia 8 de março e segue durante todo o mês de março. “Esta é a segunda turma do curso. Nossa meta é capacitar 240 pessoas que atuam em locais de grande público para que essas pessoas sejam multiplicadoras das informações junto aos seus locais de trabalho e estudos”, explicou Júlia Mesquita Rocha, coordenadora do Núcleo de Educação em Saúde da FMS.

Em 2015 o zika vírus entrou no continente americano. “Provocando uma epidemia que era considera leve em relação a dengue e a Chikungunya, mas a partir de outubro do mesmo ano apareceram casos de microcefalias relacionadas às gestantes que tiveram zika”, afirmou Amparo Salmito.

O objetivo do curso é fazer com que todos os participantes estejam aptos para combaterem o Aedes aegypti e divulgarem o que sabem para todos com quem convivem.  O curso é uma parceira da FMS com a FUNASA e formado por oito turmas com carga horária de oito horas, sendo quatro horas de aula teórica e quatro horas de aula prática para cada turma. Durante a capacitação serão utilizados vídeos, exposições dialogadas e material educativo. Além disso, será feita uma prática de campo com os participantes para que vivenciem “in loco” as ações de prevenção e controle ao Aedes aegypti.