SÍFILIS

Profissionais de saúde que atuam na zona Sul recebem capacitação sobre sífilis

O objetivo é apresentar aos profissionais as mudanças que aconteceram nas fichas de acompanhamentos dos pacientes em tratamento e seus parceiros

Os profissionais da Atenção Básica em Saúde de Teresina estão sendo atualizados em relação à Sífilis durante o mês de março. Hoje (09), médicos da Diretoria Regional de Saúde Sul da Fundação Municipal de Saúde (FMS) estão sendo capacitados na Unidade Básica de Saúde do bairro Lourival Parente.

O principal objetivo da capacitação é apresentar aos profissionais as mudanças que aconteceram nas fichas de acompanhamentos dos pacientes em tratamento e seus parceiros, objetivando ainda a redução do abandono ao tratamento. “Vamos capacitar e atualizar os profissionais, para que eles foquem no tratamento da sífilis e sigam os requisitos que existem na ficha de acompanhamento”, explica Alana Niége, enfermeira da FMS e uma das responsáveis por organizar a capacitação.

A sífilis é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) e o seu sintoma mais comum é um caroço ou ferida indolor no pênis, vagina ou ânus. A doença é transmitida de uma pessoa para outra através de contato direto com ferida/caroço provocada pela doença e que costumam ocorrer nos genitais externos, mas também podem aparecer nos lábios e na boca. A prática, sem proteção, do sexo vaginal, anal e oral transmite sífilis. Existe ainda a possibilidade de transmissão da mãe para o bebê durante a gravidez, chamada congênita, ou durante o parto.

O infectologista da FMS Kelsen Eulálio esclarece que a doença é, na maioria das vezes, assintomática. “A primeira fase da doença quase não tem sintoma, aparece alguma ferida nas genitálias, mas indolor. Já a segunda fase existe o aparecimento de feridas cutâneas em todo o corpo. O ruim é que essas feridas desaparecem e as pessoas imaginam que ficaram curadas, mas não ficaram. Se não tratada a sífilis evolui para a terceira fase que já apresentará lesões a nível neurológico e cardíaco, podendo levar à morte”, disse.

A sífilis congênita pode provocar abortamento, óbitos neonatais, recém-nascidos enfermos, podendo evoluir com complicações graves, caso não ocorra tratamento adequado. Em 2015, a FMS registrou 146 casos de sífilis em gestantes residentes na capital e 220 casos de sífilis congênita.

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

Endereço Web: https://site.fms.pmt.pi.gov.br/noticia/272/profissionais-de-saude-que-atuam-na-zona-sul-recebem-capacitacao-sobre-sifilis