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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode ter causas genéticas

Prefeitura quer realizar 9 mil sessões com alunos da rede municipal de ensino até o fim do ano

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode ter causas genéticas

O TDAH é um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Esse transtorno é um dos transtornos neurocomportamentais mais frequentes na infância, daí a importância de se diagnosticar precocemente e o quanto antes iniciar o tratamento.

“Ele é um transtorno multifatorial, ou seja, causado por vários fatores, entre os mais frequentes e mais estudados atualmente estão as causas genéticas, que podem estar relacionadas com este transtorno. O diagnóstico se baseia nos sintomas da crianças que a família traz ao consultório, nas queixas que a escola traz pros pais e eles levam ao consultório. São sintomas relacionados à hiperatividade, desatenção, impulsividade, e que prejudicam essa criança no seu desenvolvimento de alguma forma”, explica Nayana Falcão, neuropediatra do Centro Municipal de Atendimento Multidisciplinar (CMAM), da Prefeitura de Teresina, que tem a meta de realizar até o fim do ano aproximadamente nove mil sessões de terapias multidisciplinares, atendendo crianças que estudam na rede municipal de ensino e que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizagem.

O diagnóstico do TDAH é clínico, não necessita de exames complementares de imagem ou eletroencefalograma, embora algumas vezes possa ser necessário pedir esses exames para se afastar algum outro diagnóstico diferencial. “O tratamento deve ser multidisciplinar, ou seja, deve ser acompanhado por um médico neuropediatra ou psiquiatra infantil, deve ter o acompanhamento com o psicólogo, às vezes é necessário acompanhamento psicopedagógico (se essa criança já tem no momento do diagnóstico alguma defasagem no aprendizado), às vezes é necessário também acompanhamento com terapeuta ocupacional, e algumas vezes também essas crianças podem apresentar alguns transtornos articulatórios que necessitam de acompanhamento fonoaudiológico”, informa Nayana Falcão.

Ela diz ainda que é muito importante também a participação dos pais no tratamento do TDAH. O envolvimento da família de maneira a auxiliar os demais profissionais no acompanhamento da criança. “E é importante também o acompanhamento da escola no sentido de todos juntos auxiliarem na melhora do tratamento dessa criança. Associado a isso também é necessário tratamento medicamentoso para que se alcance um controle químico desses sintomas e para que essa criança não tenha prejuízos no seu contexto de vinda decorrente do TDAH”, finaliza.

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

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