SAÚDE MENTAL

Cobertura dos CAPS de Teresina é classificada como boa em pesquisa

Os CAPS são serviços de porta aberta, disponíveis para toda população

Uma pesquisa realizada pela Gerência de Saúde Mental da Fundação Municipal de Saúde (FMS) aponta que os sete Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Teresina, voltados ao acolhimento de pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, tem uma cobertura assistencial de 1,04 por 100 mil habitantes, que é classificada como boa pelo Ministério da Saúde. Este órgão ministerial estabelece como satisfatório valor igual ou superior a 0,7 por 100 mil habitantes.


“A Fundação Municipal de Saúde mantém serviços com finalidades distintas, que estão espalhadas pela cidade e que são voltados aos usuários com necessidade de tratamento e cuidados específicos na área da saúde mental. Unidades de Saúde, CAPS e ambulatórios são exemplos. O nosso investimento nessa área está sendo feito e queremos melhorar cada vez mais o atendimento”, ressalta o presidente da FMS, Charles Silveira.

Segundo o psiquiatra do CAPS Sul, Leonel Veloso, “os CAPS são serviços de porta aberta, disponíveis para toda população que tenha sofrimento psíquico e que acha necessário acompanhamento com especialista. Nestes locais, a pessoa vai ser escutada, para queixa ser bem avaliada e ser desenvolvido o seu plano terapêutico ou então ser direcionado ao local adequado à sua necessidade”.


Os problemas de saúde mental são inúmeros, mas alguns deles são mais frequentes nos CAPS. “Podemos citar a esquizofrenia, que é grave e irreversível. Há estágio em que o usuário tem delírios e alucinações. Há também o transtorno afetivo bipolar, que corresponde aquele momento de oscilação de humor e a depressão, que pode ter fundo biológico, social e fator ambiental e que pode interferir em outras patologias clínicas que o usuário tem”, finaliza Leonel Veloso.

“Os CAPS reformularam o atendimento em saúde mental, já que proporcionam assistência inclusiva e que reinsere o indivíduo na comunidade. Em Teresina, esses Centros são divididos em um CAPS infanto-juvenil, que atende público menor de 18 anos que apresenta transtorno mental ou uso de substâncias psicoativas; quatro CAPS II, que atendem usuários adultos, um CAPS III, que disponibiliza acolhimento noturno para aqueles em crise e um CAPS Álcool e Drogas”, ressalta Luanna Bueno, gerente de Saúde Mental da FMS.


As pessoas com transtorno mental também têm acesso à consulta psiquiátrica e psicológica pelo SUS. “Elas podem se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), considerada a principal porta de entrada do SUS. Se o médico de lá constatar a necessidade de consulta com psicólogo ou psiquiatra, o usuário marca na própria UBS para ser atendido por esses especialistas em outro estabelecimento”, destaca o diretor de Atenção Básica, Francisco Pádua.

Já em caso de urgências psiquiátricas, a população pode acionar ambulância do SAMU, por meio do telefone 192, ou ir diretamente para o Hospital Areolino de Abreu, que é referência para esse tipo de atendimento e conta com médicos psiquiatras 24horas. Outra opção é o usuário se dirigir ao seu CAPS de origem, se a urgência ocorrer de segunda a sexta-feira, nos horários da manhã ou tarde.

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

Endereço Web: https://site.fms.pmt.pi.gov.br/noticia/2470/cobertura-dos-caps-de-teresina-e-classificada-como-boa-em-pesquisa