Encerrando o Janeiro Branco, campanha de conscientização sobre a saúde mental, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III Sul promove amanhã (30) e quinta-feira (31) uma programação com panfletagens, acolhimento e palestra, tendo como público alvo seus usuários, familiares, profissionais e comunidade.

“Por que ‘Janeiro Branco’? Porque, no primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais. E, como em uma folha ou em uma tela em branco, todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.”, justifica a coordenadora Adriana Medeiros.

Com o objetivo de promover este conhecimento e combater o adoecimento emocional dos indivíduos, a equipe organizou um momento de acolhimento no Parque da Cidadania, que acontece a partir das 16h de amanhã (30). “Teremos um momento de vivência de biodança, que é uma combinação entre dança e elementos da psicologia”, explica a coordenadora. A biodança é uma técnica que tem por objetivo estimular a comunicação das pessoas com o próprio corpo e com as outras pessoas, mas também permitir uma fuga à rotina quotidiana, de forma divertida e equilibrada.

Na quinta-feira (31), no auditório do CAPS III Sul, acontece uma palestra sobre os principais transtornos mentais e o acolhimento aos usuários de álcool e outras drogas na atenção básica. O público alvo da ação, que acontece durante a manhã e a tarde, é formado por profissionais da rede de saúde e rede intersetorial.

Panfletagem

Amanhã (30) acontece também uma grande panfletagem em frente ao CAPS II Leste, em parceria com os CAPS II Sudeste, CAPS infantil e outros integrantes da RIA (Redes, Instituições e Articulação) Leste. “Além da panfletagem, teremos ainda músicas, faixas e dinâmicas para mobilizar a população a partir das 9h”, diz a coordenadora Didata Guedes.

O CAPS é Centro de Atenção Psicossocial, um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS; local de referência e tratamento de pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e/ou persistentes e em sofrimento psíquico que justifiquem sua permanência num dispositivo de atenção diária, personalizado e promotor da vida.