As crianças, entre um ano de idade e menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), que são o público alvo da nova Campanha de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo precisam ter o cartão SUS, além da caderneta, para receber as vacinas. O alerta é da Diretoria de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS). O cartão pode ser feito em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) e funciona como a identidade do usuário com informações sobre todos os atendimentos e procedimentos realizados na rede de saúde pública.

A Campanha Nacional de vacinação contra a poliomielite e sarampo ocorre no período entre 06 a 31 de agosto deste ano. Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba, o objetivo da campanha é aumentar a cobertura vacinal nesta faixa etária, que já têm as vacinas contra poliomielite e contra o sarampo inclusas em seu calendário de rotina. “As vacinas já estão disponíveis em toda a rede, então os pais e responsáveis que puderem levar seus filhos às salas de vacina o façam o quanto antes, afinal, o aumento da cobertura vacinal destas crianças é responsável pela redução da transmissão destas doenças para toda a população”, lembra a diretora.

Como as vacinas são ofertadas durante todo o ano nas salas de vacina do município, Amariles Borba pede que sejam priorizadas as crianças que se encontram na faixa etária específica da campanha. É importante que todas as crianças que estejam nesta faixa etária sejam levadas às salas de vacinas para que tenham suas cadernetas analisadas e atualizadas.

“O último caso de poliomielite foi registrado no Brasil em 1989, e o último caso de Sarampo em Teresina foi confirmado em 2011, com uma pessoa que adquiriu a doença na França. Casos autóctones, ou seja, originados em Teresina, não são confirmados há 17 anos. No entanto, os vírus continuam circulando no mundo, com o risco de serem reintroduzidos por meio de viajantes e imigrantes”, esclarece Amariles Borba. Desde fevereiro de 2018, o Brasil enfrenta a circulação do vírus do sarampo (genótipo D8, circulante na Venezuela desde 2017), nos estados de Roraima e Amazonas.

A vacina contra o sarampo que será usada na campanha será a tríplice viral - que também protege contra caxumba e rubéola – em todas as crianças do público alvo que não tenham tomado uma dose há menos de 30 dias. Já contra a poliomielite será administrada a vacina oral poliomielite (VOP) em crianças que já tenham recebido uma ou mais doses, ou a vacina inativada poliomielite (VIP), nas crianças que receberão pela primeira vez.