FMS apresenta ao Ministério da Saúde dados e ações contra a tuberculose no município

A missão da equipe do Ministério na capital foi conhecer todos os atores do controle da doença

Encerra hoje (10), a série de visitas que o Ministério da Saúde tem feito para avaliar o impacto das ações de controle da tuberculose em Teresina e no Piauí. Durante esta semana, os representantes visitaram e se reuniram com os profissionais de saúde que atuam nas ações de controle da doença, que em Teresina são gerenciadas pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).
“A missão da equipe do Ministério na capital foi conhecer todos os atores do controle da tuberculose (programas municipal e estadual, Laboratório Raul Bacelar, Laboratório Central do Piauí – LACEN – e Estratégia Saúde da Família) e a partir disso desenhar ações para o futuro”, explica Tatiana Nunes, pneumologista da FMS.

Em reunião ocorrida na manhã de hoje (10) no auditório da FMS, coordenadores do Programa Municipal de Controle da Tuberculose apresentaram seus indicadores e as ações desenvolvidas em Teresina para combater a doença, que incluem capacitações, formação de grupos de força-tarefa, vigilância de internações e óbitos, visitas domiciliares a casos especiais, entre outras atividades que visam tornar o trabalho mais preciso e ágil.
No ano passado, a capital apresentou 31 casos a cada 100 mil habitantes, um decréscimo em relação a 2013, quando foram 34 a cada 100 mil pessoas. “Esta queda se deve à intensificação do trabalho, não apenas dos profissionais do programa, como também dos apoiadores institucionais das diretorias de saúde e dos profissionais da Estratégia Saúde da Família”, comenta Tatiana Nunes. A taxa de cura, por sua vez, está até o momento em 56%, número que pode aumentar uma vez que o tratamento é longo e o sistema de saúde oferece um prazo de 15 meses para que os dados sejam computados.
Ainda segundo Tatiana Nunes, as metas estabelecidas para 2015 em Teresina incluem conseguir um percentual de cura de 80%, uma taxa de abandono menor ou igual a 8%, uma média de 83% de testagens de HIV para serem realizadas em portadores de tuberculose e realização de cultura em no mínimo 40% dos doentes.
A Tuberculose é uma doença com tratamento gratuito e que garante uma cura completa, sem riscos de recidivas. Pessoas que apresentam tosse com expectoração por três semanas ou mais podem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e realizar o exame para confirmar o diagnóstico, dando início em seguida ao tratamento com medicamentos disponíveis na atenção básica. “O processo dura seis meses, mas apresenta uma evolução rápida e em cerca de 30 dias o paciente já não transmite a doença”, afirma Tatiana Nunes.
A doença ainda é considerada um sério problema de saúde pública pelo governo brasileiro. Por isso, o Ministério da Saúde assumiu compromissos com seus cidadãos e com a comunidade internacional de controlar sua evolução, procurando reduzir sua prevalência na população. Para isso, foi estabelecido o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, executado em conjunto pelas esferas federal, estadual e municipal.

O Programa está subordinado a uma política de programação das suas ações com padrões técnicos e assistenciais bem definidos, garantindo desde a distribuição gratuita de medicamentos e outros insumos necessários, até ações preventivas e de controle do agravo, o que permite o acesso universal da população às suas ações.

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

Endereço Web: https://site.fms.pmt.pi.gov.br/noticia/1191/fms-apresenta-ao-ministerio-da-saude-dados-e-acoes-contra-a-tuberculose-no-municipio