FMS prepara Semana de Combate à Hanseníase

As ações de prevenção da hanseníase estão presentes durante todo o ano

FMS prepara Semana de Combate à Hanseníase
A Fundação Municipal de Saúde (FMS), através do Programa de Combate à Hanseníase, realizará no período de 26 a 31 de janeiro, uma série de ações para reforçar a prevenção da doença junto aos moradores da capital. As ações vão ocorrer nas Unidades Básicas de Saúde e nos Hospitais Municipais e marcam o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado no dia 25 deste mês.
O Shopping da Cidade foi o local escolhido para dar início às atividades. No dia 26 de janeiro será instalada uma tenda no local com presença de profissionais da FMS para realização de atividades educativas junto aos comerciantes e clientes do local. Um mutirão para o diagnóstico de casos de hanseníase será realizado no dia 31 de janeiro, sábado, das 8 às 17 horas, nos seguintes locais: Hospital da Primavera; Hospital Alberto Neto (Pronto Socorro Dirceu Arcoverde II), Pronto Socorro do Satélite; e Hospital Geral do Promorar. Durante o mutirão, médicos e enfermeiros vão avaliar pacientes com manchas suspeitas de hanseníase e iniciar imediatamente o tratamento dos casos identificados.
As ações de prevenção da hanseníase estão presentes durante todo o ano, em todas as Unidades Básicas de Saúde de Teresina. Os profissionais das 257 equipes do Programa Saúde da Família estão capacitados para atender casos suspeitos e realizar o diagnóstico e tratamento da doença. “O Centro Maria Imaculada e a Clínica de Dermatologia do HGV são as referências municipal e estadual para atendimentos de casos de difícil diagnóstico ou de maior complexidade”, explica o presidente em exercício da Fundação Municipal de Saúde, Francisco Pádua.
A luta contra a doença depende muito de diagnóstico e tratamento precoces. Segundo o infectologista Kelsen Eulálio, Coordenador do Programa de Combate à Hanseníase da FMS, é considerado um caso suspeito a pessoa que apresenta uma ou mais das seguintes características: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, com alteração de sensibilidade, nódulos (caroços doloridos), edema (inchaço) e/ou acometimento de nervos periféricos (espessamento e/ou dor). “O diagnóstico precoce da hanseníase e o seu tratamento adequado evitam a evolução da doença e consequentemente impedem a instalação de incapacidades físicas e deformidades, que são responsáveis pelo preconceito e discriminação às pessoas afetadas pela doença”, conclui Kelsen Eulálio.
É importante destacar que a hanseníase tem cura. O tratamento dura de 6 a 12 meses, é gratuito e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde. A doença é transmitida por via respiratória, no contato prolongado com pessoas doentes e sem tratamento, através de gotículas eliminadas pela fala, tosse ou espirro. No entanto, após poucos dias de iniciado o tratamento, eles param de transmitir o bacilo.

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Fundação Municipal de Saúde de Teresina - FMS

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